quarta-feira, 20 de outubro de 2010


eu andei por ruas...

vagando e vagando sem parar

e sem nem saber direito para onde estava indo...

... you almost forgive the madness...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

e tem a música..... e tem A música!





I Can´t take my eyes of you...


CLOSER... muito perto... perto demais...





O filme, em todos os sentidos, tem relevância.

Sim, também sou extremamente otimista e acredito no amor (amei muito e também fui amado), mas sim, ele é REAL.

Assiti-o ontem... impressionante como foi doído... alguns comentários me deixaram incomodados, porque o mundo não é uma forma, onde todos são assim ou assado.
Tem os que mentem, os que traem, os que amam descontroladamente, ou ternamente, e existem trilhões de estudos, pensamentos, poemas sobre tudo isso... o filme simplesmente pegou um pouco de cada e costurou...


É uma atípica história de um retângulo amoroso:
Dan mora com Alice, envolve-se com Anna que namora Larry que ama a si mesmo...

Um profundo sentimento de dor permeia o filme... a dor de se perder alguém que ama, de ser deixado por ele, dor da decepção, de uma busca no outro daquilo que se espera demais e, obviamente, existe a decepção maior, pelas expectativas quase sempre ficarem frustradas.



Já nas profissões das personagens, podemos perceber um pouco a forma de serem...
Anna é uma fotográfa...vê tudo de forma fechada, quadrada, uma lente... não poderia ser incrivelmente expressiva... isso ela deixa para seus modelos... Larry é dermatologista... vê o lado estético, frio, bonito, caro... Dan é o que se vê: frustrado, patético, sente-se seguro expressando-se nos outros (publica um livro contando a vida de Alice!)... e já Alice/Jane é a mais solta, talvez livre(!?)... stripper, ela é a possuidora dos conhecimentos obscuros dos outros... ela conhece as "verdades" escondidas e, possuidora desses segredos, ela tenta desesperadamente encontrar a "verdade" em quem ama... e, decepcionando-se, parte em busca de si mesma... re-encontrando-se em sua terra natal.
Alice/Jane vê, sente e vive tudo o que os soutros escondem durante o dia, ela capta então a essência, por assim dizer...
É doloroso demais ver no filme quando as perguntas são feitas e as pessoas SABEM, simplesmente SABEM que as respostas não condizem com a verdade... creio que VERDADE seja o tema apropriado do filme; a busca por ela, o encontro com ela, a decepcção com ela... a VERDADE...
Opiniões respeitadas à parte, mas é um filme muito rico... para se ver mais perto... até doer e o mais perto ficar perto demais...