segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quando eu me chovo...





a sorte está lançada...
sim,,, pelos perigos da vida,
voltarei a buscar o brilho de seus olhos,
carinho meu...

Eu vou sussurrar cada instante feliz pro
meu coração,
e ele guardará cada lição para que, no momento
oportuno, eu possa te ensinar e aprender...
Tem muita água para passar embaixo dessa
ponte...
No momento oportuno... no momento oportuno...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

COMA, REZE, AME E VEJA!!!







COMER, REZAR, AMAR



Não, não e não. Este NÃO é um filme de, ou para mulherzinhas, e muito pelo contrário, os marmanjões também poderão chorar, ou ao menos se emocionarem. É o tipo de filme que envolve e faz vibrar.
Elizabeth (Julia Roberts) tem sucesso em sua profissão, bem casada, com um marido amoroso, mas sente-se infeliz em sua incompletude existencial. Decide largar tudo e partir para uma viagem de um ano para redescobrir seu prazer pela gastronomia (Itália), redescobrir-se na reza (Índia) e voltar para rever seu guru, e, conseqüentemente, se apaixonar (em Bali).
Há diversos fatores positivos no filme: a trilha sonora impecável, daquelas para se comprar após sair do cinema, a fotografia exuberante, que passa todos os sentimentos explosivos de Elizabeth, especialmente na melhor parte do filme, a italiana. Sem contar as ótimas interpretações de Viola Davis, Richard Jenkins (excepcional!), James Franco e do comovente Billy Crudup.
Sim, sim, apesar do portunhol, Javier Bardem, que interpreta um brasileiro está bem e Julia Roberts está ótima, despida das caretas e das lágrimas fáceis. Com todos esses ingredientes, ela conduz os 140 minutos de filme de forma absoluta. Ela nos conduz a todas as transformações de sua personagem de forma delicada e gentil.
Eddie Vedder encerra o filme com uma música matadora (mais uma!) e sim, saímos do cinema com lágrimas nos olhos (nenhuma lágrima gratuita) e um sorrisão dignos daqueles da eterna Linda Mulher!