sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

VISCERALIDADES CIRCULARIZANTES...





VISCERALIDADES CIRCULARIZANTES...

De repente uma dor me envolve.... feito GOLPE...
Desferido de forma não-intensional...

Eu li de forma Visceral suas idéias e sentimentos (dúbios)...

caralho! Por que inferno as pessoas mudam da noite pro dia e pra elas isso é normal?


A gente fica à espera e reza, reza tanto...sem nem saber se semana que vem o coração será pleno, ou a alma vazia...

Esse peso enlouquecedor da espera, da reza, dos planos feitos apressadamente pois se tem medo das coisas que podem não durar e por isso bebemos até não conseguir guardar e desabafamos ao pé do ouvido, trágicas e neuróticas declarações de amor e insegurança...


Não, não, por enquanto eu ainda não penso em sair de sampa... sim, a dor rasga peito e dói, dói, dói...me faz chorar sentado em seu colchão, com duas cervejas só pra mim, ouvindo flash-backs no escuro pelo foninho do celular.... mas por apenas 15 minutos, afinal, preciso dormir cedo para madrugar amanhã e ter que passar mais um dia tentando desviar pensamentos...

que droga!


A Rebouças vai me atrasar novamente por mais de 2 horas como hoje... eu vou novamente comprar uma ou duas cevas hoje... vou buscar nas rádios que o celular me permitir sintonizar futuras músicas nossas... pensar, pensar, pensar...


Lutar e matar meu leão de cada dia...


Na Paulista e por toda a cidade, já é Natal! Não, não vai nevar no meu verão... até você ligar, e dizer o quanto ficou feliz ao ler minha mensagem... ou não dizer nada...

Só de aparecer em meus pensamentos, você me acalma...me sossega, me leva com você por onde quer que queira...

Mas me enlouquece... me deixa ao ponto de pedir um calmante emprestado...depois te dou outro tá?

E a vida vai indo assim....até você chegar, ou ligar, ou mandar mensagem...ou simplesmente existir...


Dizer que me basta, minto... dizer que quero assim, torturo...

Dizer que sou mais eu, engano...


Ai

Ai

Ai


...


A Paulista está bem mais bonita...é onde amo estar...andando com você de madrugada... quando as estrelas fingem brilhar, e a gente finge que tem luar no céu pouco aberto às 4...


e te amo.... e te amo..... seja lá o que isso queira dizer..... seja lá o que você queira me dizer..... to aqui camarada....


hasta la vitoria.....


siempre, amore mio... love de minha vida....


jour de ma vie....


embregueço-me... espero..... canso, resolvo.....


que horas mesmo você ficou de ligar?


TREMO


troquei uns papéis com a l, e ela disse que tudo ficaria bem...

eu prefiro acreditar nela...

dores suficientemente sugadas, processadas, rasgadas e absorvidas em seu peito a credenciam profundamente a me dizer o que fazer...em resposta... um pequeno anexo...


l.

viva nossa vida errante, baby...

beijos pro Woody,

Assino com boas novas,

as coisas estão melhorando!

Neuroses neutralizando-se... as coisas fazem sentido quando estou são... mas ainda bebo hoje...

Fumar, não fumo não... mas continuo a ver desenhos na fumaça... e isso é bom sinal...

a mente abre-se,

o amor perdura....

e Deus proverá..

todo o resto se cura...


sempre sempre amor....


j.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MARLA







A porta do metrô abriu-se e ela surgiu numa cadeira de rodas. Devia ter vinte anos, corpo de 12, mente talvez de 0, ou nem isso. Seu irmão(?) empurrava a cadeira e sua mãe acompanhava logo atrás, com uma toalha e sacola. Toalha para enxugar sua baba, sacola contendo documentos e, o que viria a descobrir depois, fraldas plásticas (descoberta essa feita quando, num estado de abrupto agito, ela se mexeu na cadeira de rodas e um barulho plástico foi ouvido de suas partes baixas.
Uma coisa chamava atenção nela; seu olhar está estaticamente fixado num horizonte além das paredes de ferro do metrô e sua mão... sua mão... sua mão direito formava arcos... como explicar...bem, vamos lá... era como se ela fizesse como os diretores de cinema fazem para enxergarem um quadro antes de filmar tal idéia. Sua mão ia com muita dificuldade à frente de seus olhos tortos... sua boca aberta, emergindo um gutural barulho de AH AM HA AH AM HA... repetidamente... sua mãe tentando acalmá-la (era estranho que qualquer movimento além do olhar fixo e mãos e pés tortos e parados se, de repente começassem a demonstrar vida, os outros fizessem força para que ela se acalmasse... e se ela quisesse simplesmente se mover?);mas ela punha a mão tremendo à frente de seus olhos tortos e olhar fixo... ela gemia e tentava encontrar algo... o que se passava em sua cabeça? era incrível... as pessoas olhavam, mas eu, particularmente fingia não olhar, mas prestava atenção à qualquer movimento dela...

Seu nome é Marcela, mas, era chamada de Marla... num momento, numa época, em alguma idade não ouvida por mim, ela tentara pronunciar algo uma única vez... e a única coisa que ela conseguiu dizer em toda sua vida além dos guturais AH AM HA, foi seu nome, em sua linguagem... com suas possibilidades; MARLA.

Babou, foi limpada, foi segurada... mas sua mão... sua mão continuava a erguer-se e a mirar em frente a seus olhos. Seu horizonte parecia ir além das paredes de ferro... o metrô... o nada...

Ela devia viver numa angústia infinita... eu, em minha vida, em minha consciência, em meu lugar no banco marrom do metro, me sentia triste por ela...ela não viveria o que eu vivo e reclamo... seu corpo talvez, jamais será tocado por um amante insaciável... Marla não andaria de bicicleta... ela não teria ESSA vida... só a sua particular... só aquela vida que ela enxerga quando mira algo num horizonte além de paredes, ferros e toalhas para baba.

Chega na estação Ela, sua mãe e irmão desceriam na mesma que a minha.

A porta abre-se. Eu saio. Olho para trás.

Seu irmão a empurra e sua mãe a acompanha logo atrás.

Marla olha para algum lugar com sua mão logo à frente.

Ela jamais poderá viver a minha vida e, por Deus, jamais irei viver a dela.

A cadeira caminha com Marla numa pose de rainha em seu mundo particular.

Marla... Marla...

O metrô volta a seu curso. Desço a escada-rolante e venho trabalhar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O PESO

O peso...... hoje passeei pela cidade e não me senti um convidado muito atrativo para ela e para você...
O peso de meu corpo... o peso de minha consciência entra e espalha...
Não adianta nada mais agora, eu disse AGORA tentar melhorar porque o estrago já está feito...

Se eu chorar, não vou aplacar meus pecados ou minhas dívidas com vocês...
Se penso em melhorar, devo agradecer a vocês... não aos outros...

O peso.... esse peso que não me deixa em paz... pensar em tantas coisas...
Beijar tantas fotos...
Chorar tantas canções...
Agora você tem me tomado um bocado de tempo e espaço no meu cérebro,
meu coração,
meus sentimentos e,
já que tudo está reunido num corpo, este também possui alma, então você está nela também.

Você... meu peso... minhas culpas e minhas meia-verdades...
Não consigo ser um SER completo porque ainda não me redimi
Afinal, tenho um trato com meus demônios, o que não tira, nem dá mérito maior ou menor a nenhuma das partes envolvidas...

Nosso trato... meu peso....
O peso.... esse peso... já nem sei mais como completar a lacuna...
Seguir o modelo...
Ele continua a me pesar... ele continua à espreita... esperando um deslize meu...
Esperando que eu caia... mas não hoje....
Hoje eu não o farei...
Continuarei lutando contra ele... tentando respirar embaixo d’água...

Mesmo que eu chore, vocês não voltarão...
A situação não se resolverá
E eu não voltarei para casa esse fim de semana

...

Resta-me lutar e manter-me vivo...
eu vi um retrato de Jesus na parede e me senti leve... andei pela cidade toda atrás de algo melhor, que aplaque esse peso... esse peso... e o que me resta são palavras de consolo...

A verdade está na busca...
Se ela nos move, estou de partida...
Vocês, pessoas, são todas bandidas. A culpa acaba sendo menos minha, mas não estou de um todo isento disso.

domingo, 9 de agosto de 2009

lá no fundo do arco íris, a gente pode se achar em nuvens calmas e tranquilas...
porque nada é além do que imaginamos e, se imaginamos longe, o nada cresce e vira tudo porque a gente quer, e só...
porque a gente pode TUDO se quiser, é só se permitir... eu quero e você quer, e nós queremos... e o medo prende algo, mas...quer saber?
não é medo não...é a espera para que o Universo termine sua conspiração para passarmos para a fase cinco ou setecentos do jogo...
eu encontro você ou a gente vai junto?
deixo pra você decidir, mas fico feliz porque sei sua resposta e meu coração fica calmo, tranquilo e quente

não fique pra baixo...eu encontro você ou a gente vai junto?

não diga uma só palavra..me olhe nos olhos, me dê AQUELE abraço e vamos... tem um mundo TODO nos esperando para descobrí-lo...

medo teremos, mas cabe a nós decidir enfrentá-lo...vai ficar pra baixo?
só o tempo de se reerguer...

eu encontro você???
ou a gente vai junto???
a gente vai junto?
a gente vai...

Você pode imaginar, a solidão do grande mar?

http://www.youtube.com/watch?v=K1EnTlcSkaU

Linger

- 106 - ICE COLD DRINKS



do you have to let it linger?

(W O R L D )



- 307 - FIRE ESCAPE



http://www.youtube.com/watch?v=BPLXJAWUnwI

terça-feira, 4 de agosto de 2009

pois é...







já falei q sou um chato? que me contradigo a todo momento? que gosto de forró e de rock as vezes com a mesma intensidade... que adoro novelas e filmes passando por bob esponja e Sou um bobo esponja, porque bebo até quase cair... sou piegas, sou visceral, amo tudo que faço e sinto tanta falta do meu pai... e as conversas com meu vô... a beleza angelical de mnha mãe... e os fins de semana caindo de gente em casa... amo coisas que se foram e choro fácil, fácil... sou sentimental e inconformista... tenho raiva e quero bater, mas puxa... como eu quero e preciso ser abraçado!!! As vezes as pessoas não me ouvem, não por que eu falo baixo, mas porque elas estão com atenção em outro lugar e já é o suficiente pra baixar a melancolia... e dou AS gargalhadas... já fui até convidado a me retirar das aulas por conta delas... e amo viver... e sou intenso simplesmente porque entendi e absorvi muito bem, todos os recados que a vida me mandou... por mais que estes fossem dolorosos... a dor me fez crescer e eu AMO estar aqui porque entendi. Eu simplesmente entendi... e se alguém achar essa mensagem grande demais, é por que, eu digo, vocês não entenderam... isso é uma declaração de amor. E eu sei que você VAI entender, e isso já me basta.

"... e morreu em seus braços, como a um pássaro perdido numa praça de alguma grande cidade grande... procurando desesperadamente qualquer indício de bondade... mas não havia. Mesmo nos braços da pessoa que mais amou na vida, não tinha encontrado, à beira da morte, nenhuma compaixão. Renegar a vida? Como procurar a paz e sustentá-la? Como encontrar qualquer conforto, e, SE ele existe? Como? Se até nos braços do ser amado, na passagem dolorosa para a morte, não encontrou essa bênção? Como seguir? Como enfrentar a eternidade? Como? Como?"

mais um trechinho do erotic book






"... e, enquanto procurava em seus olhos qualquer resquício de qualquer sentimento outrora sentido, percebeu que nada mais havia além do olhar frio, egoísta e apressado para ir embora após seu gozo.
Chorou."

domingo, 26 de julho de 2009

CELEBRATE MADONNA!!!!


No conceito "obra de arte", Madonna divulga a capa da nova coletânea CELEBRATION
Por Rodolfo Abreu
www.twitter. com/rodolfoabreu

Provavelmente o nome Mr. Brainwash (algo como "Sr. Banho nas Idéias") nunca foi tão divulgado quanto agora. Segundo o site oficial de Madonna, esse é o codinome do artista que criou a capa do seu novo álbum, Celebration, que será lançado em setembro de 2009 como um greatest hits da cantora, na última parceria de Madonna com a gravadora Warner Music. O artista, que começou sua carreira como produtor de filmes na França, mais tarde ganhou fama como popular artista de rua. Agora mora em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde se consolidou como artista do grafite.

No trabalho de Mr. Brainwash é clara a influência da Pop Art, movimento que revolucionou o conceito de arte ao utilizar símbolos da cultura de massa como signos artísticos. Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Tom Wesselmann foram os principais artistas que, nos anos 1960, criaram e espalharam irreverência com suas obras da chamada arte pop. A lata da popular sopa Campbell's pintada e reproduzida em diversos tamanhos por Andy Warhol permaneceu como grande ícone do movimento, assim como os retratos em preto e branco ampliados e coloridos com tons fortes pelo método da serigrafia.

Elvis Presley e Marilyn Monroe ficaram eternizados em serigrafias de Warhol, que conheceu Madonna na década de 80, poucos anos antes de sua morte. Curiosamente Andy Warhol nunca pintou um retrato de Madonna. No entanto, no diário do artista, revelado alguns anos depois, foram encontradas diversas citações sobre a brilhante cantora quase estreante, da época, Madonna.

É no clima do trabalho de Warhol que Mr. Brainwash desenvolveu a arte para a capa de Celebration, de Madonna. Ao mesmo tempo um tributo à rainha do pop e ao ícone da Pop Art. Para o trabalho, o artista gráfico uniu duas fotos da cantora: uma clicada por Jean-Baptiste Mondino para a revista Bazaar, de 1990 e outra clássica de 1987 clicada por Alberto Tolot.

A fotomontagem foi trabalhada graficamente em preto e branco e ampliada para ficar com os pontos "abertos" - quando se pode ver pontilhado que forma as imagens. Ganhou cores fortes, que marcaram a boca, os cabelos e os olhos de Madonna. Na arte do nome do album, a tinta magenta (uma das cores básicas da impressão gráfica) escorre além dos limites da palavra "Celebration" , como em um trabalho feito em grafite e tinta, em qualquer rua de uma grande cidade. A imagem está impressa em um papel sépia, amarelado e é possível ver suas imperfeições naturais: sujeira, amassos, rasgos e colagens.

Detalhes cuidadosamente executados contribuem para a finalização. Através do nome "MADONNA", pode-se ler trechos de canções como "Miles Away" (so far away), "You Must Love Me" (deeper in my heart) e "Take a Bow" (you took my love for). Na imagem há ainda a assinatura no artista com um curioso coração no pingo do "i".

Mr. Brainwash é um nome que tende a ser valorizado no mercado de arte. Pelo seu site costumava vender trabalhos a 150 dólares. É o que cobrou por um print do spray da lata de Campbell's, numa mistura do signo de Warhol com o seu (lata de sopa e grafite). Preços assim, talvez nunca mais. É o efeito pós-Madonna.

Na era digital, com as opções das milhões de cores, pantones e tonalidades (bom ser repetitivo), Madonna ousou mais uma vez. Escolheu para figurar como capa de seu novo album um trabalho artístico que prima pelo processo de impressão pré era digital e reúne em uma única imagem o movimento da Pop Art, a revelação de um artista talentoso e sua própria imagem forte e onipresente há mais de 25 anos.


Imagem em alta qualidade do trabalho para a capa de CELEBRATION:
http://img9. imageshack. us/img9/5300/ lizrosenbergwbrc om20465.jpg

Site do artista:
http://www.mrbrainw ash.com/


Para ler ouvindo a própria!!!

http://www.youtube.com/watch?v=MoGF3_UkFxY

Com Mais de 30 (Marcos Valle)




Não confie em ninguém com mais de trinta anos
Não confie em ninguém com mais de trinta cruzeiros
O professor tem mais de trinta conselhos
Mas ele tem mais de trinta, oh mais de trinta
Oh mais de trinta
Não confie em ninguém com mais de trinta ternos
Não acredite em ninguém com mais de trinta vestidos
O diretor quer mais de trinta minutos
Pra dirigir sua vida, a sua vida
A sua vida
Eu meço a vida nas coisas que eu faço
E nas coisas que eu sonho e não faço
Eu me desloco no tempo e no espaço
Passo a passo, faço mais um traço Faço mais um passo, traço a traço
Sou prisioneiro do ar poluído
O artigo trinta eu conheço de ouvido
Eu me desloco no tempo e no espaço
Na fumaça um mundo novo faço Faço um novo mundo na fumaça
Não confie em ninguém...

Com mais de 30!!!

Não confie em ninguém com mais de trinta anos... hummmm será?
quantas vezes a vida nos revela que sim, é possível acreditar em quem tem mais de trinta...
A música, na verdade, pode ser ouvida e entendida como um apelo para que, com o passar da idade, as pessoas tendem a perder ternura, a perder a inocência e na crença de que as coisas podem melhorar...
Com o tempo, as pessoas ficam duras e desacreditadas nelas mesmas.. não confiar em ninguem com mais 30? Não... não confiar em ninguém que pensa que o futuro acaba aqui e que é preciso se confrmar com a situação menino!, olha quanto você ganha e a vida que ocê leva guri!

Não confie em ninguém que te diga o que fazer ou ouse dormir para seus sonhos e angústias...

Não confie, malandro....

Verõnica... essa que não me sai da cabeça.. e meu sorriso nos lábios! (BEM FEITO!)


Ainda sobre Verônica... aqui, presentinho..

com participação de Ana Costa...

http://www.youtube.com/watch?v=tPOnxHevEj8


CéU, Roberta Sá, Luíza Possi e agora Verônica..grandes...grandes....

A voz marcante de Verônica Ferriani


Ao acabar de aportar em Sampa, na sala Olido, no último sábado 26.07, me deparo com o show de uma quase novata na música brasileira, a bella donna Verônica Ferriani.
Apesar de apenas cinco anos de carreira, Verônica, que é formada em arquitetura pela FAU/USP, tem pique de veterana. Estreou em 2004, como vocalista da banda do compositor Chico Saraiva, vencedor do Prêmio Visa (2003). A partir daí não parou mais. Gravou em discos de Lúcio Maia (Nação Zumbi) e Flávio Henrique, dividiu palcos com Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Élton Medeiros, Moacir Luz, Martinho da Vila, Tom Zé, Moska e Marcelo D2 e participou, mesmo sem disco solo, do Som Brasil (TV Globo, 2007), cantando a obra de Ivan Lins.
O interessante é o repertório, já que Verõnica e Bid (que assinou a produção musical) escolheram o avesso dos grandes sucessos e o clichê de sempre, como regravar somente grandes sucessos de mestres como Paulinho da Viola (na bela Perder e Ganhar) e a melhor de todas, a que abre o show, "Um Sorriso nos Lábios" somente do magistral Gonzaguinha... "...põe um sorriso nos lábios...olha o sol, olha o céu, olha a vida!!!"
A destacar também a magnífica interpretação de Verõnica para a provocadora "Com Mais de 30", dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle.
"If You Want To Be a Lover" é a cereja do bolo...
Mais sobre essa coisa fofa e talentosa, só acessar o site oficial:

http://veronicaferriani.com.br

Com direito a músicas no myspace e tudo...

mas, de rpesentinho, o arrepiante começo do show...a letra de "Um Sorriso nos Lábios"

Dá-lhe Verônica!!!


ponha um sorriso nos lábios
que refrescante sensação de mal estar?

Vidro moído ou areia no café da manhã e um sorriso nos
lábios
Ensopadinho de pedra no almoço e jantar e um sorriso
nos lábios
O sangue, o roubo, a morte, um nego em cada jornal e
um sorriso nos lábios
Noventa e cinco sorrisos suando na condução e um
sorriso nos lábios...

Mas sonha que passa
Ou toma cachaça
Agüenta firme, irmão, na oração
Deus tudo vê e Deus dará
Ou então acha graça
É tão pouca a desgraça
Mas no fim do mês lembra de pagar a prestação
Desse sorriso nos lábios
É
Desse sorriso nos lábios
Pois é
Desse sorriso nos lábios...

O jogo, a nega, a loteca, a fome e o futebol e um
sorriso nos lábios
A táça, a vida, a dureza, viva a beleza do sol e um
sorriso nos lábios
Os olhos fundos sem sono, os corpos como lençol e um
sorriso nos lábios
O cerco, a vida, o circo, silêncio, um medo anormal e
um sorriso nos lábios

Mas sonha que passa
Ou toma cachaça
Agüenta firme, irmão, na oração
Deus tudo vê e Deus dará
Ou então acha graça
É tão pouca a desgraça
Mas no fim do mês lembrar de pagar a prestação
Desse sorriso nos lábios
É
Desse sorriso nos lábios
Pois é
Desse sorriso nos lábios...


pois o Rio de Janeiro continua lindo
tem um sorriso nos lábios
São Paulo a São Paulo continua indo
é
é
põe um sorriso nos lábios
sorria
sorria
põe um sorriso nos lábios
sorria
a vida é linda
sorria
que a vida é linda
põe um sorriso nos lábios
sorria
põe um sorriso nos lábios
sorria
põe um sorriso nos lábios
que essa refrescante sensação
põe um sorriso nos
põe um sorriso nos lábios
põe um sorriso nos lábios, bahhh
sorria
sorria
põe um sorriso nos lábios
sorriso
olha a fo-tô-gra-fi-a
põe um sorriso nos lábios
oh, ponha um sorriso nos lábios
ponha um sorriso nos lábios
põe um sorriso nos lábios
sorria
sorria
a vida é linda demais
sorria
põe um sorriso nos lábios
nos lábios
sorria
ah esse sorriso nos lábios
põe um sorriso nos lábios
põe um sorriso aí oh
põe um
põe um sorriso aí oh meu chapa
sorria


http://www.myspace.com/veronicaferriani

Quão Profundo Posso Ir, Neném?





vivo em arbustos com medo de pisar no chão...subi na árvore mais alta por medo de descer... resisti à tentação, mas cedi ao ridículo... corri atrás demais, e morri na espera...
tentei reverter as coisas, mas só erro mais e mais...
e quando tento respirar, eu puxo o ar
e grito por você.... a ajuda até que vem, mas não é sua mão que eu agarro... eu puxo tudo e todos, mas nada para em minhas mãos...
eu não quero crescer porque não quero ser cínico, não sou mais um grande herói só porque subo no telhado pelo abacateiro...
as coisas se tornam erradas por si só... mas com o tempo percebo que ajudei a desenvolver algumas delas...
ser paciente é mais que esperar...é ter que descobrir, mesmo que forçosamente, que as coisas estão aí e elas querem ser vistas, portanto, não me agrida quando quero te agradar... estou aprendendo e tenho muito a falar...
e nada é besteira porque se sair alguma merda da minha boca, será motivo de risos e não de repreensão.
metade de mim é você... compreende isso?


http://www.youtube.com/watch?v=CJplubhczBk&feature=related

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Reminiscências de um tempo presente, no remoto controle de uma existência pura e edificante... Proust me persegue...


o mundo é um lugar realmente interessante... é curioso, poético e bonito, mas também revoltante e perigoso... o mundo e suas dubiedades... e seus caminhos perigosos e ambíguos e somos um espelho dele... talvez por isso nos percamos tanto... a verdade é que nunca saímos do lugar...

mas mesmo assim.... vamo que vamo...

Afinal, como disse o Jobim:
"A gente não pode ser aquele garoto tímido toda a vida. Tem que se dar um pouco mais..."

Partida

"Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento, não há liberdade sem sacrifício." (Tolkien)

"... pra que sofrer com despedida, se quem parte não leva nem o sol, nem as trevas, e quem fica não se esquece tudo que sonhou..."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Terça-feira braba


Perdido num deserto de mediocridade
A beleza é uma metáfora
Sua intensidade acabou de me derrubar
Porque senti suas vibrações.

Existe um lugar para nós?
Na verdade, existem os riscos
Mas as coisas poderão ser boas
Nos perdemos em vários pontos,
Mas não se esqueça:

Tudo será bom
Muito bom... tão bom

Consegue sentir isso também?
Consegue se entregar?
Consegue me dar a mão?
Eu posso fazer isso... eu posso fazer isso,
Preste atenção:

Tudo será bom
Muito bom... tão bom...

As coisas poderão ser boas
Se fizermos dessa forma... dessa forma
Eu posso fazer isso... eu posso fazer isso...
por você... por nós...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

sugar baby love









“... nem que eu quisesse
ou dissesse que devia...
muito de menos... eu deveria
eu queria...

eu ia...
muito de bem... pouco do nada...
eu ia...
eu passava...
vivia feliz... e vivo até!
muito de tudo... sentimento e delicadeza...
eu ia...
eu podia...

eu até queria mais de mim...
mas ai não seria vida...
não deveria...
seria culpa... não teria
não deveria...

daí então... não ia...
talvez até devesse até quisesse
mas ai seria dor... saudade e...
uma flor que ria..
pura melancolia...
se pudesse até conseguiria...
ainda há flores em meu jardim
que...
por conseqüência me traz poesia...

eu lia... eu ria...

eu até que podia...

se você assim o fizesse...
como quando você queria...

terça-feira, 30 de junho de 2009

O Seixo para uma Pérola...





Devido à crescente onda de emoção e comoção acometida por parte de leitores do segundona braba (que por sinal é escrito em TODOS os dias brabos e outros deliciosos como hoje), vou darmais informações acerca da japonesinha (!!!) que virou japonesona!, Nikka Costa...

À seguir, sua vida, obra e carreria, retirada do Wikipédia, a mais (des)confiável fonte de informações dos dias corridos e atuais de hoje atualmente nesse instante...


Nikka Costa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nikka Costa
Informação geral
Data de nascimento 4 de Junho de 1972 (37 anos)
Origem Tóquio
País Japão
Gêneros Pop, R&B, Rock
Instrumentos Vocais
Período em atividade 1981 - presente
Gravadoras Mushroom Records 1996-1997
Virgin 2001-2006
Stax Records 2008-presente
Página oficial http://nikkacosta.com/
Nikka Costa, nome artístico de Domenica Costa (Tóquio, 4 de Junho de 1972), é uma cantora estado-unidense que combina elementos de funk, soul, e blues, além de outros gêneros.


Biografia
Elá é flha de Don Costa, um arranjador e produtor de música pop, com o qual ela gravou alguns álbuns quando criança, muitos dos quais receberam disco de platina. Seus pais participavam do festival Tokyo Music Festival. Frank Sinatra, um velho amigo de seu pai e com quem trabalhava, era seu padrinho.

Apesar de ter crescido em Los Angeles, ela é pouco conhecida nos Estados Unidos, mas teve um sucesso comercial interessante em outros países do mundo, mais notavelmente na Austrália, Itália e Alemanha.


[editar] Carreira
A carreira começou aos cinco anos, cantando ao lado de Don Ho no Havaí, para um especial de Natal produzido por seu pai. Boa parte da infância, Nikka passou no estúdio de gravação de Don Costa, convivendo com artistas como Quincy Jones e Sammy Davis Jr. Aos sete anos, cantou a música "On My Own" em um show na Itália, e o sucesso da apresentação foi tão grande que acabou gerando seu primeiro disco. O trabalho, homônimo, foi lançado em 1981 e vendeu dois milhões de cópias no mundo todo, apesar de não ter saído nos Estados Unidos. Depois de lançar seu segundo disco, Fairy Tales (1983), Nikka Costa passou seis anos sem gravar, devido à morte de seu pai no mesmo ano. A cantora voltou ao mundo da música com o disco Here I Am (1989), lançado discretamente por uma pequena gravadora alemã. No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora Mushroom Records e lançou Butterfly Rocket, que rendeu uma indicação a Melhor Artista Revelação no Australian Recording Industry Awards.


[editar] Anos '90
Em 1992, aos vinte anos, Nikka mudou-se para a Austrália, passando a fazer shows e escrevendo músicas próprias. Em 2000, Dominique Trenier (produtor de D'Angelo e R. Kelly) começou a trabalhar com Nikka Costa, que assinou contrato com sua gravadora, a Cheeba Sound. Trenier a apresentou aos colegas Justin Stanley e DJ Mark Ronson, e os três criaram Everybody Got Their Something, transformando completamente o estilo da cantora, que faz rhythm & blues com pegada de rock no novo disco. Nikka compôs todas as músicas do trabalho, lançado em maio de 2001. A faixa "Push & Pull" fez parte da trilha sonora do filme Profissão de Risco (Blow), lançado dois meses depois. Ela casou-se com o seu parceiro, compositor e produtor Justin Stanley, e mais tarde em Setembro de 2006 deu a luz a uma menina chamada Sugar, sua primeira filha.


[editar] Discografia
Nikka Costa (1981) Did not Chart
Fairy Tales (Cuentos de Hadas) (1983) Did not Chart
Here I Am... Yes, It's Me (1989) Did not Chart
Butterfly Rocket (1996) Did not Chart
Everybody Got Their Something (2001) US Billboard 200 - #120
can'tneverdidnothin' (2005) US Billboard 200 - #157
Pebble To A Pearl (2008) US Billboard 200 - #157



Um link para PUSH & PULL..música com final dramático a grandioso...linda linda linda....eu disse LINDA!

http://www.youtube.com/watch?v=4tRWRJv0VKI

site oficial:

http://nikkacosta.com/


Dica... diquinha..... ouçam também, Cry Baby... do álbum Pebbles to a Pearl... jóinha...

domingo, 28 de junho de 2009

Midnight... a Nikkita cresceu!!! Ulalá!!!




E falando de signos e almoços e domingos... relembrando Top Gun e no tempo em que amávamos ver a Xuxa e seu "Xou", lembrei da Nikka Costa, australiana com interpretações inesquecíveis como um dos clássicos dos anos 80, MIDNIGHT...

Letra e tradução dessa pérola.. que é para ser ouvida no quarto escuro... no escuro das lembranças... e dos sentimentos...


MIDNIGHT

Midnight, under the moonlight

You're saying with your eyes

What I've always known

Sailor, wherever you wandered

The star that you followed

Was guiding you home

Always, now and forever

I promise to be there, you're never alone

Midnight, the feeling was so right

We kissed for the first time

That moment I knew magic, the sound of the music

It all was so perfect

A dream coming true

Two hearts

Are wishing on one star

Are waiting an answer

Then out of the blue

There came a bird flying at last

First time out of the nest

You're the sound of the wings

You're the song that she sings

Just a kiss, that was enough

To begin in this love

For the rest of my life

I'll remember that night

I'll remember that night

I'll remember that night

Midnight, under the moonlight

You're saying with your eyes

What I've always known

Sailor, wherever you wandered

The star that you followed

Was guiding you home

Always, for now and forever

I promise to be there, you're never alone

Midnight, the feeling was so right

We kissed for the first time

That moment I knew magig, the second of the music

It all was so perfect

A dream coming true

Always, now and forever

I promise to be there, you're never alone


MEIA-NOITE

Meia noite
Sob a luz do luar
Você esta dizendo com seus olhos
O que eu sempre soube
Marinheiro
Por onde quer que navegue
A estrela que você seguia
Guiava você para casa
Sempre, agora e para sempre
Prometo estar aí
Você nunca esta sozinho

Meia-noite
O sentimento era tão certo
Nós nos beijamos pela primeira vez
Naquele momento eu conheci
A magia
O som da música
Foi tudo tão perfeito
Um sonho se tornando realidade
Dois corações
Estão fazendo pedidos a uma estrela
Estão esperando uma resposta
Então fora da melancolia
Finalmente veio um pássaro voando
Pela primeira vez fora do ninho

Você é a canção das suas asas
Você é a melodia que ele canta
Só um beijo, foi suficiente
Para começar este amor.
Pelo resto de vida
Eu me lembrarei daquela noite

Sempre, agora e para sempre
Prometo estar aí
Você nunca estará sozinho.


Para relembrar...

http://www.youtube.com/watch?v=tOmf7Hpp0UY
Palavras, sexo e algum romance nos momentos de paz e delicadeza que se encontram quando em repouso, ou mesmo quando em consciência.

reflexões de domingo pré-almoço



Tom Cruise e Kelly McGuillis, Top Gun...
Take My Breath Away....




Eu vou secar cada lagrima sua...
... com um beijo meu
Vou te apoiar... vou ser seu porto... seu reforço ,
seu gozo...
Vou ser seu plano de vôo... sua rota, sua asa...
e descansar no peito seu...
e ter você no peito meu...

Este e de Christian Pior... HUM!

Signos por Christian Pior - Escorpião, vc. se identifica com essa doideira?


Escorpião é o signo do sexo (o que não significa que seja bom de cama), mais para a sensualidade, é o signo do mistério, das emoções fortes e da vingança, resumindo:
Uma novela mexicana com cenas de sexo!

Escorpião encara a gente e ficamos sem graça, porque tem um olhar profundo, intenso, mas se a pessoa for zarolha, vira motivo de piada.
O problema é que o escorpião é muito intenso, então tudo tem um sentido muito profundo:
'Quando tomo água, estou tentando aplacar a secura da minha solidão'.

'Quando estou dormindo e ronco, é porque é a única maneira de você me ouvir, porque você não me ouve, Efigênia'.

'Quando faço cocô é uma maneira de negar sua comida, que é muito boa, mas eliminando-a pelas fezes, mostro e nego, o prazer que ela, sua comida, me causa.'

Entenderam?

E escorpião também não esquece nada.
No meio de uma transa magnífica, quando você está prestes a ter um orgasmo triplo, ele pára e se levanta e você, sem entender, pergunta:
-O que houve?
1 ano atrás
Detalhes Adicionais
-Lembra-se que há dois anos atrás, você bateu o telefone na minha cara? Pois bem, agora você me pagou.
E sai para tomar um gole de Fanta.

O escorpião também é obcecado pelo poder.
Quando ele chega em qualquer lugar, ele passa os olhos e como tem uma boa intuição ele sabe quem tem mais poder neste lugar e se aproxima da pessoa certa e pronto.

Faz o seu papel charmoso e em seguida, fecha bons negócios, bons contatos.
Mas o escorpião trabalha duro, é persistente e como tem grande controle emocional, vai longe.

E por falar em controle emocional, ele pode estar louco de amor, ardendo por dentro, mas ele olha para você e diz:
Você não lavou a louça, sua porca!

E como transa, afe.
Este signo descobre facilmente seu lado B, tipo aquilo que você tem vergonha, mas morre de medo de falar, ele descobre e faz, é gostoso, mas dá medo.
1 ano atrás

Sei de uma moça casada, que largou marido, carrão, e um bom emprego e foi para a Guiana Francesa atrás de um escorpiano louco que ela fez um sexo rápido em um banheiro de um lava-jato.

Escorpião faz sexo em qualquer lugar e quando quer sexo, vaga pelas noites.

E quando se apaixona, coragem!
Te vigia, te perturba, te persegue, te cerca.
Mas é bom, porque colega, o sexo...

Porém:
Não minta para ele, ele descobre!
Não tente enganá-lo, porque ele percebe.
Não apronte, porque ele se vinga.

Fora isto, é um amor de pessoa!
Rsrsrsrsrsrsrsrsrs.

Pessoas de escorpião famosas:
Reynado Gianecchini, Fabio Junior, Winona Ryder, Julia Roberts, Bill Gates, Rock Hudson, Leonardo DiCaprio, Pablo Picasso, Jodie Foster, Hillary Clinton, Demi Moore, Grace kelly, Anna Wintour( diretora da vogue América, que inspirou a megera fashion do filme: 'O Diabo veste Prada').
1 ano atrás

Grifes que combinam com este signo: Azedine Alaia, Thierry Mugler, Gucci, Blumarine,Sapatos pretos de Manolo Blahnick, Óculos do Tom Ford, La Perla(lingeries) , Calvin Klein(underwears) , Hemult Lang, Vivienne Westwood.

E no Brasil: Alexandre Herchcovitch, Caio Gobbi, Fause Haten(masculino) , Mario Queiroz, A Mulher do Padre, V.Rom, Ellus(moda noite), Iódice(moda Noite), Walério Araújo, Triton.

Escorpiao por outros olhos...

Escorpião (23/10 - 21/11):

1. Frase: 'Sou super LIBERAL... mas onde você foi, MESMO?'

2. O que o escorpiano espera de seu parceiro:
Deseja misturar sua bagagem emocional e material com a do parceiro e espera que este seja adaptável às mais bruscas e extremas transformações que possam ocorrer na vida em comum como, por exemplo, suas crises de ciúmes.

3. O que o escorpiano diz depois do sexo: 'Talvez eu deva desamarrar você agora'

4. Como irritar um escorpiano:
Faça perguntas pessoais. Saiba muito sobre eles e dê a entender. Obtenha mais sucesso do que eles e se vanglorie. Repita sempre: -'Isso não é da sua conta!'

5. Como o escorpiano reza antes de dormir:
'Querido Deus, ajude-me a perdoar meus inimigos, mesmo que os crápulas não mereçam.'

6. Por que o escorpiano atravessou a rua?
Porque era proibido.

7. Você foi assaltado e o escorpiano....
Diz pra si mesmo, revoltado: - 'É nessas horas que é bom andar armado...'

8. Adesivo para o vidro do carro do escorpiano:
'Não 'possuo' tudo que amo, mas amo tudo que 'possuo'. E cuido bem de perto'

9. Quantos escorpianos são necessários para trocar uma lâmpada?
Mas quem quer saber? Por que 'Você' quer saber? Você é um policial?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Doce Amargor



lá no fundo do arco íris, a gente pode se achar em nuvens calmas e tranquilas...
porque nada é além do que imaginamos e, se imaginamos longe, o nada cresce e vira tudo porque a gente quer, e só...
porque a gente pode TUDO se quiser, é só se permitir... eu quero e você quer, e nós queremos... e o medo prende algo, mas...quer saber?
não é medo não...é a espera para que o Universo termine sua conspiração para passarmos para a fase cinco ou setecentos do jogo...
eu encontro você ou a gente vai junto?
deixo pra você decidir, mas fico feliz porque sei sua resposta e meu coração fica calmo, tranquilo e quente
não fique pra baixo...eu encontro você ou a gente vai junto?
não diga uma só palavra..me olhe nos olhos, me dê AQUELE abraço e vamos... tem um mundo TODO nos esperando para descobrí-lo...
medo teremos, mas cabe a nós decidir enfrentá-lo...vai ficar pra baixo?
só o tempo de se reerguer...
eu encontro você???
ou a gente vai junto???
a gente vai junto?
a gente vai...




http://www.youtube.com/watch?v=oWSe4t9v62I




Doce Amargor (Bittersweet - Madonna Ciccone)

Eu anseio pela felicidade
Eu peço ajuda
Eu quero a misericórdia
E meu amor diz:

Olhe-me e ouça-me
Porque eu estou aqui
Apenas para isso

Eu sou sua lua e seu luar
Eu sou seu jardim florido e a sua água
Eu andei todo esse caminho
Sem sapatos ou xale

Eu quero você para gargalhar
Para acabar com suas preocupações
Para te amar
E te nutrir

Oh doce amargor
eu vou te acalmar e curá-lo
Lhe trarei rosas
eu também estive coberta com espinhos

sábado, 20 de junho de 2009

literalemente.... ENCARANDO a realidade!


fazer o que... ô vida!!!

encarando a realidade...

Ao que sei...
você NUNCA perde o controle...

sim, sim, sim...
O caso é que posso estar errado,
Sendo que o louco da história sempre sou eu...

De que adianta dançarmos rosto a rosto,
se sua música nunca é igual a minha?

Seu rosto, gosto e perfume me aliviam...
mas nunca quando juntos...

não, não, não...
Minha reza não alivia nossa dor...
Subir e descer escadas... estou em cima...
você embaixo...
se caio, você sobe...


Difícil tamanha beleza juntos!
Quão difícil morrer por você!
Quando merecer, eu o faço...

Algumas pessoas levam um pé na bunda,
e ficam depressivas...
Outras ganham milhões...
Se sou sempre o louco da história...
Oh, oh, oh...
Adivinha qual minha escolha, meu bem...

Escute o som... escute o som... escute o som, meu bem

Qual som?

Relaxa... abra o champagne...
Somos dançarinos...
A noite não precisa acabar às seis da manhã...

Quão difícil dançar com você!
Algumas pessoas levam um pé na bunda,
e ficam depressivas...
outras ganham milhões...

sim, sim, sim...
e continuam chorando superiormente...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

1+1=1

Sentaram-se. Estavam frente a frente como estiveram há 8 anos. Pouco tempo... tempo demais. Mas, dessa vez, com caixas espalhadas pela casa vazia, precisavam decidir quem levava o que... com quem ficariam os discos e cd´s (ela, moderna, descolada... ele, nostálgico... até melancólico); os livros (ela, Balzac... ele, TUDO que estivesse ao alcance nos momentos de distração – j[a sabia de antemão que as Ágathas Christies ficariam com ele), e todos os objetos comprados nas feirinhas hippies, brechós... tantas coisas... meu violão... sua escova... nosso lar!
Estavam serenos, olhando-se... ela, com sorriso tão iluminador... ele, tão bobo ante beleza daquela rosto simples... tão indiferente à dor da despedida... (na cabeça dos amantes desamantes, despedidas significavam o fim, The End MESMO! NO WAY!... e com muitos hard feelings...) Mas ali... duas criaturas que, meses antes acordaram e descobriram que não mais suportavam o fato de ele ligar o rádio e esquecê-lo ligado no banheiro toda vez que ia fazer barba ou se arrumar pro serviço... o fato de ela ser tão formal na pizza em casa toda quinta (depois do chopp na happy hour), simples assim! E nos meses subseqüentes, os defeitos tão amados ficaram degradantes, “E a vida é assim mesmo”. Sem explicação ou tudo explicado, e nada entendido... as comédias da vida privada.
Tá, separar tudo foi um baque... cada coisa levava a uma história, uma lembrança... e quem foi que disse que seria fácil? Oito anos, são oito anos... pouco tempo... ou tempo demais. Mas agora, frente a frente, não conseguiam, cada um a seu modo, acreditar que estavam cortando aquele laço...
Pensaram numa música do Roberto Carlos. Resolveram andar pela casa. Ela subiu pela escada e deu uma olhada nos quartos e quadros... ele ficou lá embaixo, no último degrau (último grau!), esperando ela voltar. Voltou. Foram ao quintal... ele observando... ela andando, estavam sendo práticos, e isso doía, mas a forma como estavam agindo... dava-se a impressão, de que um estava seduzindo o outro... como há oito anos... cada sorriso, gesto, olhar... sem ressentimentos, só a beleza... só há beleza!
Sentaram-se. Estavam frente a frente como estiveram há oito anos. Pouco tempo... tempo demais. Mas dessa vez, era a primeira vez depois de toda a tormenta. “eu escrevi uma carta prá você” (depois de 15 tentativas... 15, 1+5=6... seis é o número (ela também passou a odiar o fato de ele somar números, até formar O número)); - sim, eu li (37 mil vezes, dormi com a carta após chorar muito enquanto lia! 37! 3+7=10; 1+0=1, então 1 é O número, DROGA!! Olha o que estou pensando!)
-Escrevi para você.
-Parecia mesmo.
A carta relata os longos e curtos tempos nesses exatos oito anos.
Choraram. Deram as mãos. Impossível acreditar que estavam se separando, chegando ao fim, the end definitivo, só porque ela queimava as torradas (distração era seu forte), ou porque ele dormia com o cigarro aceso (QUANDO fumava... – se quisesse se matar, que o fizesse sozinho... e ele não queria machucá-la!). Não! Não podiam acreditar.
Se olharam... sentaram-se frente a frente e já estavam imaginando que trabalho teriam para desfazer todas as caixas espalhadas pela casa.
Ela fez o café forte dele para os dois beberem... ele colocou o disco do Tim Maia... em maio, mês dos oito anos, para ouvirem enquanto bebiam o café forte feito por ela, do gosto dele, para ELES beberem...
-Seu aniversário esse ano foi dia 2 de março... nesse ano caiu numa segunda...
Brincam contando os anos... os dias e semanas... riem vendo que, em 2.013 o dia 2 de março vai cair numa sexta. Aí poderão comemorar à vontade, já que não trabalharão no sábado!
Riram como duas crianças felizes por estarem ali. Sentaram-se frente a frente, e se amaram pelos olhos...
... e cogitaram a hipótese muito pensada antes por ambos, cada qual em suas idéias, sentimentos, divagações, de viverem mais 8 anos juntos. Oito anos... noventa e seis meses... 96... 9+6=15... 1+5= 6... seis de novo é O número... NÓS tem TRÊS letras... 6+3=9. 9+1 cafezinho prá nós dois...=10. 1+0=1... 1 equivale a mais uma vida juntos.
Nem muito... nem pouco...
1 é O número.

PARLA MADONNA MIA!!!

"O maior erro que podemos cometer, é acreditar naquilo que os outros dizem a nosso respeito".



Sábia...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

inspirados momentos onde penso em ti

eu quero guardar esse seu último depo....por favor, não apaga?

Me fala sobre o festival dai... te falei que vai dar pra eu ir né? Dependendo do dia eu vou...

grande beijo.... te cuida...

eu só tenho os melhores sentimentos e desejos por ti...

me guarda bem.....

A CIDADE...

A arte me inspira... se eu partir...
O grilo feliz me irrita... se eu ficar...
As folhas têm numeração?
Arranha o céu e procure as estrelas...
A Cássia quis e pensou ver giz... ele...
...pediu para te salvar...
a levou ao longe... ao monte...
você pediu para ficar, se eu partir?
Se for me pegar à força, me faça ficar por ficar...
Cante a canção,
Piu-Piu no saguão...
Tire meu chão...
e jogue o samba... canção!
O quadro arranhado...
O céu pintado...
O grilo desconcertado...
A Cássia quis
meu calção...
lhe dei uma canção escrita a giz (Ele me inspirou!)
As areias na praia...
as ondas no saguão...
Flores, Sir!
Para mim, não para a canção.
Já é tarde... dormir...
Sem calção.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Air France

Tá tá tá... não é de minha índole (HUM!) parecer piegas, especialmente me manifestar por conta de tragédias cotidianas... tragédias HUMANAS(para mim, certas demonstrações são sim verdadeiramente piegas e gratuitas)... mas esse texto ficou muito bonito e bacana... nada que não tivéssemos lido, visto ou pensado antes...mas é sempre bom relembrar o quanto temos que viver....e sermos plenos... seja na alegria, ou na tristeza... e sem essa de que a morte nos separa... o que nos separa é somente o momento em que não pensamos um no outro...somente UM momento.....

o resto é resto.... fragmentos espalhados em nossos "eus" perdidos... ou espalhados em algum ponto de 4 a 6 mil metros de profundidade...

triste....

tenho saudades de vocês.....


UM DIA....

Aí um dia...você toma um avião pra Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou.

Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de

você naquele mar sem fim. Você que tinha acabado de conseguir dormir

na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro

filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o

cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo

de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você

nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.





Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios.

Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou

de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda

incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas

preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao

seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências

nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que

sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia

lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de

amá-lo. Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time

faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com

ar triste. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está

desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à

academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos

amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas

de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para

resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso

fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes

lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não

volta a acender mais. Fim.





Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos

possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer.

Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não

cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo,

de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons.

Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança.



No fundo, só existe o hoje...


(Não sei o autor...recebi por e-mail de minha amiga Renata Hespanhol, Italiano ou Guarujá Girl!)

CAIXA DE PANDORA

Um dia...
Na verdade, todo dia...
Eu estarei... eu serei todo o lugar
No sol, na praia, na madrugada
Eu estarei na estrada
Eu estarei no mundo e eu sou o mundo,
Eu sou o meu mundo
Eu estarei na praça, na casa, na vidraça,
Eu estarei na escada, na porta,
À minha espera
Eu estarei à caça, eu sou a casa
Que abriga meus maiores sentimentos... TODOS os sentimentos...
Que eu reúno, re-arrumo, empurro
Dentro de algo que não explico...
Dentro de um ser que personifico
Quando conheço algo
Quando busco o infinito
Eu me perco, me desarrumo
Eu sou eu, não o mundo
Mas já disse que era o mundo...
Não o mundo, mundo, vasto mundo
Porque não me chamo Raimundo
Eu sou eu... sou meu sumo, sou meu prumo
Sou meu barco, sou meu rumo
Eu creio em Deus
Sou meu mundo
Eu sou o mundo...

Phoda... ops!, phrase da semana:

Seria o Marcelo marmelo, Martelo?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Let´s talk about love...

-Vamos fazer amor! Não um amor apressado, não um amor nervoso... vamos fazer um amor amoroso... um amor calmante... um amor sentido... por todas as vezes que estivemos separados... e por todas as vezes que estivemos juntos, porém, separados... vamos fazer um amor vibrante... um amor tocante, um amor febril! Vem meu amor! Já passou da hora de se deitar... deite-se comigo... deixa eu te ninar... Deite e, junto contigo, que deite toda a mansidão... toda a imensidão... toda a dor carregada e sofrida... cada calo de esforço, cada resumo de um dia inteiro difícil, de uma vida inteira carregada... de todas as feridas e mágoas e ressentimentos... Deite-se amor... que eu irei ajudá-lo a se livrar dessas dores do mundo... dores profundas... num olá caloroso... num terno abraço, num beijo provocador, num leito apaziguador... o nosso melhor e mais calmo e profundo amor. Vem meu bem. Meu bem, meu bem... e ... após todo um mistério revelado... depois de todo o amor doado... se você, refeito e totalmente calmo e purificado for embora... leva-me contigo... eu me vou com você!,... onde, e como for...

terça-feira, 9 de junho de 2009

imbróglios sentimentais...

“A pessoa é linda, quando ela se torna íntima prá você. Quando você passa a aceitar naturalmente e a gostar de seus defeitos... e a exaltar suas infinitas qualidades. Quando, de perfil, com os olhos inchados de um choro ainda presente pós- briga, sentado à beira da cama, você observa cada linha, cada traço de seu rosto e percebe como aquilo é pessoal. Como você conhece cada parte, cada poro... percebe quantas expressões você ainda irá descobrir e irá amar... e percebe que, por Deus!, - como você é linda!”

domingo, 7 de junho de 2009

vá para o banheiro e tranque a porta meu bem...
Eu vou a cozinha pegar a faca...

Hoje é o meu dia de cortar os pulsos...

sábado, 6 de junho de 2009

... claras e impróprias divagações sobre o amor existente num trecho de música de joy division... ou... a hora que passa... e não devia...

... e ele estava sentado completamente imóvel como fazia todos os dias... quando o objeto de seu desejo ameaçou virar a esquina da praça cruzando com o banco no qual ele estava preocupadamente sentado – possivelmente descansando? não, a julgar por suas intenções de vê-la passar... ela aparece... sua boca ameaça abrir num súbito sentimento de desespero... suas mãos de um tremor quase incontrolável... se estivesse de pé, suas pernas se curvariam num violento desequilíbrio... seu coração dispara e a única coisa em que ele pode pensar ante um desespero digno dos velhos e bons tempos da puberdade, quase o fariam ter, ali mesmo, um gozo descontrolado, enlouquecido e tímido do tempo em que o banheiro era seu melhor amigo – estranhas divagações sobre o rito de passagem numa hora inapropriada... - e ela passa... como descrever o quanto seus movimentos o faziam pensar em claras e nada ortodoxas imagens de despudor total? claro que ele a agarraria de todas as formas existentes e até mesmo das que não existiam porque ele simplesmente a desejava... a amava? talvez... já que, para ele, sentir tudo isso por uma pessoa não se tratava apenas de puro e simples desejo... seu perfume era doce e ele poderia distingui-lo a milhões de quilômetros ... ou até onde fosse possível distinguir qualquer coisa além do óbvio e inevitável parecer de que a vida nada mais é que a efêmera essência de um dia... de uma brisa... de um momento... ou dela que passa... agora... e vira a esquina... deixando-o completamente louco!... e ficaria ali... imóvel.... até que sua doce e romântica paixão platônica adolescente passasse novamente... e ele ficaria ali até quando? até quando? até o amor separá-los como dizia a música do joy division? ficaria ali até que o horário de ir pra facul chegasse... e até chegar amanhã, no mesmo horário... e até chegar depois de amanhã... o namorado dela sempre a esperava no ponto de ônibus – o mesmo que ele estava e sempre esteve... e a dele também... o amor os separará e ele ficará lá até quando? até amanhã... foi o que ele disse ontem tentando capturar um mínimo de coragem... ela é mais linda nos braços dele... ela é eterna nos meus!!!... se um beijo acontecesse... o que seria do coração? explodiria... e então morreria... feliz... porém algo digno... até quando? até amanhã... como disse ontem... e como dirá amanhã...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Questões intermitentes e acachapantes da semana...

A Lady... é Gaga?

Je suis français



Pinte o quadro!
Faça a moldura...
risque o molde...
A foto é sua!

E diga "xis, xis, xis"
quando o desfile acabar...
ao pé do ouvido
soprando frases... dos filmes de Godard!

SOMOS FRANCESES!
somos franceses...

Hasteia a bandeira...
faça graça na banheira...
Pinte o quadro outra vez...
Refaça o dito, pelo não-dito...

Truffaut falou... Truffaut falou...
Ele filmou... Godard falou...
Malle e Chirac...
Não num altar...

Mas são tempos bons...
tempos de Renaissance...
O som de Piaf...
We are french! We are french!

sábado, 30 de maio de 2009

Mira, mar! Causo di que talento eu tenho...só me falta-me um bom trampo!

Numa postagem mais antiga, descrevi as angústias de uma amiga que precisava de um emprego... Pois é... me vejo agora, não na mesma situação, mas com os mesmos sentimentos conflitantes... num momento de reflexão, decidi (na época em que escrevi esse texto)expor para futuros chefes, psicólogos e os caras do RH, minha atual posição...
Porque é preciso se valorizar... e aqui vão minhas qualificações... minha carta de apresentação!
Caso seja de interesse geral, permito a cópia, se a necessidade for desesperadora, caros colegas trabalhadores latino-americanos sem dinheiro no bolso (God Save Bel-Chior!)


Porque devo ser contratado

Bom dia... na verdade péssimo dia. Estou escrevendo para dizer que sou ótimo nas coisas em que eu quero ser ótimo, ou seja...pouca coisa. Pouca eu sei, porém extraordinárias. Não sonho muito alto, só quero ser escritor. Acabei, por algum erro de percurso, desses que sempre acontecem quando queremos ir atrás de algo que realmente nos instiga (nossos sonhos!) e por medo, ou qualquer outra grande conspiração do Universo, somos jogados para um outro lado do espaço, do saco, ou de uma mesa lotada de serviços atrasados.
Estou escrevendo porque não agüento mais viver de esperas... esperar o horário de almoço, do cafezinho da tarde, da reunião com um chefe que sabe menos que você porém deixa transparecer e FAZ perceber que sabe dez vezes mais que você e você, OLHA SÓ!, não sabe é de nada! E me desespero porque hoje à tarde farei uma reunião com ele para dizer que não entendo nada e preciso de ajuda. O que não aconteceria se eu vivesse só de escrever, se eu vivesse da forma que eu quero, sendo meu chefe, delegando a mim mesmo minhas funções... COMA AGORA! VAI COCHILAR NESSE EXATO MOMENTO! VAI BEBER UMA CEVA NO BUTECO DA ESQUINA E FIQUE POR LÁ POR DUAS HORAS!!! AGORAAAA!!!! É... bem, na verdade se eu fizesse tudo isso eu seria vagabundo e não um chefe. Mas o que eles fazem no computador o dia todo que não vemos? A gente não vê o trabalho dos chefes! Sendo assim posso afirmar que talvez os vagabundos sejam eles! Ontem por exemplo tive que abrir a impressora a laser e sujei as mãos (sim, as lasers sujam do mesmo jeito), e ainda ouvi que o coitado do técnico-estagiário (estagiário... raça que fui um dia, porém me desenvolvi e subi no posto como as lagartas que viram borboletas, porém, acabei virando mariposa..cigarra, ou outros desses bichinhos que a gente bate quando se aproximam) está ocupado demais e que EU... veja bem EU deveria resolver aquilo! Mas olha só! Esses dias ele tem estado em dias de fuder o diabo! Anda soltando fogo pelas ventas, pelas ventanias e até pelo raio que o parta... disse outrora que mudou seu estilo. AGORA? Mas fala sério hein!
Estou completamente apático agora, na frente do meu computador e nem posso jogar paciência porque a minha já se esgotou e a disgrama desse troço não ta instalado aqui. Acho que estou entrando numa derrocada imensa... uma imensa dor que está sufocando porque sei que não posso continuar aqui! Eu serei mais um acomodado que com o tempo terei a barriga crescendo e crescendo e crescendo... até eu completar trinta ou quarenta anos de trabalho e me aposentar. E nem casar eu quero, ou seja, se, com a graça de Deus minha mãezinha estiver aqui, estarei morando com ela! E tirarei um doutorado de fracassado, falido, barrigudo e inútil total! Não! Eu não vou aceitar isso!
Sugiro à vocês que me contratem porque sei que esse é um trabalho que quero fazer porque eu nasci pra isso! E eu serei tão excelente... tão melhor! Eu realmente serei bom e vocês não se arrependerão! Agora, se todo meu suplício e minhas explanações sobre meus dias infernais atrás de um computador vendo e fazendo e refazendo e revendo listagens absurdas que ele só pede pra mostrar trabalho... enfim... se nada disso comover os corações de vocês...aí quem sabe um estágio? Olha eu posso ser bom em qualquer coisa... Sim, porque apesar de ser bom em poucas coisas... eu... eu... posso me esforçar! O salário... bom, posso ganhar o mesmo que ganho aqui... um pouco menos se isso significar também uma redução nos descontos de INSS porque os daqui são absurdos!
Olha eu serei bom! Eu tenho 24 anos e ainda não tirei carta. Mas posso ser entregador! Vou de bicicleta, mas me tirem daqui!!! Mas me dêem um espaço para escrever! Só quero isso! Preciso viver disso! Só disso! Não é um pensamento egoísta ou estupidamente vagal... só quero isso! Só isso!
Qualquer coisa...eu tenho bicicleta!
Para terminar, ele ainda disse que eu precisava de um organograma e que minha própria vida estava desorganizada! Como é que eu faço um organograma pra minha vida? Não me lembro de ter visto isso na faculdade! Nunca usamos esse exemplo. Sempre pensei que deveríamos viver a vida de acordo com nossas vontades e sonhos. Mas parece que as coisas não são bem assim. Se eu vivesse só de escrever, eu escreveria sobre sonhos, desejos e vontades... e a vida como uma coisa boa e não travada como a um trauma ou infelicidade que justamente os chefes tem. Com certeza eles devem ter alguma modificação genética que indica que, além de chefes, serão frustrados com a felicidade - alheia? não! a dos funcionários mesmo. Mas você, futuro chefe que estará lendo tudo isso, não será assim! Não será porque vai me deixar viver bem apenas escrevendo! E bebendo uma ceva dez em quando porque sabe que isso me trará inspiração e eu subirei de posto sendo o seu terceiro, segundo, ou, já que estamos pensando alto, quem sabe, seu número um na lista dos best-sellers.
Obrigado pela atenção dispensada,
Fico no aguardo de respostas sempre positivas. Tenha um ótimo dia (porque o meu está sendo do cão!) e não jogue isso fora. Um dia você vai precisar de alguém que ande de bicicleta. Mas sempre com um caderninho na mão!

Jeam Tiago da Silva Camilo
20/03/07
14:06

sexta-feira, 29 de maio de 2009

... MAIS uma vez, Marisa...

MAIS UMA VEZ
(Marisa Monte)

Mais uma vez
Eu vou te deixar
Mas eu volto logo pra te ver
Vou com saudades no meu coração
Mando notícias de algum lugar
Eu sei que muitas vezes te fiz esperar demais
Mas, mesmo na distância o meu pensamento voa longe
demais
Fico imaginando você sofrendo
Na solidão
Quando vou deitar penso em você
Em seu quarto dormindo
Ahhh!
Longe de você meu bem
Longe da alegria
Longe de você meu bem
Longe do nosso lar, mais uma vez


http://www.youtube.com/watch?v=yOimp_Swqd4
Estive com alguém que me fez sofrer,
Falando de seu novo romance...
O tempo todo em minha mente...
Parece, por ventura, que se esqueceu de nossa particular intimidade...
Mas, na verdade, talvez queira me tentar...
Eu estou sendo forte, e o serei para sempre...

Se você pensava me dominar, não imagina o quanto sou forte...
Eu quero você, mas nas condições da realidade...
Chega de sonhos,
Você me acordou
E me mostrou como sou um tolo por esperar...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A versão OFICIAL!

Bom pessoal, saiu junto com o texto o e-mail que mandei para a lista do fá-clube MINSANE... aqui vai o texto como deveria ter sido... e não foi, mas está sendo e será...

Sem pormenores... o tal...


MELANCHOLY BABY…

Acabo de perder minha mãe também com câncer... não aos cinco anos... mas aos 26.
A princesa iluminada e o príncipe atingido. Agora, numa atemporalidade... uma Verônica Eletrônica versus um melancholy baby... tentando encontrar alguma conexão...
Você tinha 30 e tantos mangos no bolso... eu, só o da passagem... consegue sentir?
(GOD?)
Sem comparações… as dores são reais, idênticas... quase palpáveis... eu tento entender... tento encontrar alguma conexão...
(I had a mother... it was nice...)
Tão desgraçadamente quanto antes (qual o tempo, pequena Rainha da Chuva?), não sei o que fazer... esperando o passar das horas... por um instante quero por as mãos na cabeça e gritar... mas ficaria ridículo... nessa cena de Almodóvar...
então me calo...
pensando nos quadros e nas dores de Frida.
(GOD!)
Eu mando cartas em papel reciclado... e escrevo um texto... ou uma canção... ouço seus discos mais antigos (triste verdade...)... tento tocar um violão velho... olho para toda direção... (alguma conexão?)
Tudo ao meu redor se torna forte porque absorvo (aprendendo a dizer adeus...)

Eu respiro, corro, chego... mas nunca alcanço (que os céus me ajudem!)

Olhei no espelho essa manhã e meu rosto parecia envelhecido (com qual idade envelhecemos REALMENTE?). O telefone não toca (cansado de esperar...), não chega e-mails e meu olhar... muito perdido (perdendo a conexão... perdido na tradução... na transcrição... amor em profusão...)

Eu não entendo... as coisas acontecem e eu não entendo.

(abra seu coração... abre los ojos pequena estrela que precisa dormir...)

A barba por fazer é um capricho da preguiça. O aluguél vence amanhã (empresta os trinta mangos, Nova York amada e ilusória?)

Lembro de tudo, detalhes, coisas e até o número do meu CPF. Entendo e absorvo... e tento encontrar ESSA conexão com o mundo... e com os ensinamentos deixados por vocês... mother and father...

Fá... Sol... Lá... Si... dó de mim? Não mais... procurando... procurando... seguindo os passos nunca estáticos de um raio de luz abençoado...

Se o texto soa amargo, tenham certeza: não é a escrita de um derrotado!

Dolorosas confissões, contrastantes com a nada esfumaçante loja de doces... entregando alguma, mesmo que dura, doçura... ternura...
E vivamos como deve ser... buscando encontrar a conexão que um dia encontraremos... numa estranha beleza... num belo estranho...
Segredos, segredos... derreta o chocolate... reparta o doce comigo... minha irmã e eu...
GOD...

MADONNA ME SALVA!!!


Não bastasse a paixão desde os primórdios de minha existência pela Deusa, Rainha, maior ícone feminino da cultura pop de TODOS os tempos (Se situa, Cleópatra!), não bastasse ter conhecido um dos grandes amores de minha vida em sua deliciosa e deslumbrante STICKY & SWEET TOUR, SÃO PAULO 20-12-09, ainda morro do coração ao ver meu singelo texto publicado no site do MINSANE (www.minsane.com.br), simplesmente o maior site oficial dedicado à ela da América-Latina Sideral...
Para quem quiser o link direto, corram porque não fica muito tempo por lá...

http://www.minsane.com.br/noticias/noticias.html

Agora, quem for preguiçoso mesmo, encosta no sofá, cadeira ou no parceiro ao lado, e veja aqui, acompanhado da belíssima fotomontagem... que orgulho...somente o primeiro!
GRANDE, garoto!



Melancholyc Baby




Saudações à todos os minsanos....
Bom pessoal, perdi minha mãe há quase dois meses com câncer... o que isso tem a ver com o grupo? Pois é... mas dessa dor, encontrei diversas formas para me distrair e, uma delas, é ouvir nossa Madonna, o que me acalma e me faz pensar em coisas boas... e voltei a escrever com a frequência de antes... a dor as vezes vem para nos mostrar que não devemos parar e nem seria justo para com os que partiram fisicamente, e para os que ficaram... Tendo em vista a perda da mãe de Madonna em circunstâncias parecidas... resolvi escrever um singelo texto, expondo minhas angústias através da obra da Diva... para quem tem um mínimo de conhecimento a respeito dela, identificará todas, apesar de que nem está difícil de perceber.....
Grande beijo e abraço à todos... minha mãe e meu pai que com certeza estão de mãos dadas lá em cima, sempre me incentivaram a ir atrás de meus sonhos, e me fizeram firmar na idéia de que eles nunca foram e nem serão sonhos idiotas ou utópicos...
Vamos viver bem galera... sem medo de amar ou não... sem medo de chorar... ou chorar de rir... ou dizer EU TE AMO simplesmente porque você quer dizer...
Não são lições de auto-ajuda... a vida é assim... a Própria já disse : Você não tem o luxo do tempo...
Se não o temos...então, aproveitemos...sempre nos amando, nos protegendo e ligando o botão do FODA-SE sempre que for necessário.....
Abaixo vai meu pequeno relato... SEJAM! ACONTEÇAM! FAÇAM VALER SUA ESTADA NA TERRA!
MELANCHOLY BABY…

Acabo de perder minha mãe também com câncer... não aos cinco anos... mas aos 26. A princesa iluminada e o príncipe atingido. Agora, numa atemporalidade... uma Verônica Eletrônica versus um melancholy baby... tentando encontrar alguma conexão...
Você tinha 30 e tantos mangos no bolso... eu, só o da passagem... consegue sentir? (GOD?)
Sem comparações… as dores são reais, idênticas... quase palpáveis... eu tento entender... tento encontrar alguma conexão... (I had a mother... it was nice...)
Tão desgraçadamente quanto antes (qual o tempo, pequena Rainha da Chuva?), não sei o que fazer... esperando o passar das horas... por um instante quero por as mãos na cabeça e gritar... mas ficaria ridículo... nessa cena de Almodóvar...
Então me calo... pensando nos quadros e nas dores de Frida. (GOD!)
Eu mando cartas em papel reciclado... e escrevo um texto... ou uma canção... ouço seus discos mais antigos (triste verdade...)... tento tocar um violão velho... olho para toda direção... (alguma conexão?)
Tudo ao meu redor se torna forte porque absorvo (aprendendo a dizer adeus...)
Eu respiro, corro, chego... mas nunca alcanço (que os céus me ajudem!) Olhei no espelho essa manhã e meu rosto parecia envelhecido (com qual idade envelhecemos REALMENTE?). O telefone não toca (cansado de esperar...), não chega e-mails e meu olhar... muito perdido (perdendo a conexão... perdido na tradução... na transcrição... amor em profusão...)
Eu não entendo... as coisas acontecem e eu não entendo.
(abra seu coração... abre los ojos pequena estrela que precisa dormir...)
A barba por fazer é um capricho da preguiça. O aluguel vence amanhã (empresta os trinta mangos, Nova York amada e ilusória?)
Lembro de tudo, detalhes, coisas e até o número do meu CPF. Entendo e absorvo... e tento encontrar ESSA conexão com o mundo... e com os ensinamentos deixados por vocês... mother and father...
Fá... Sol... Lá... Si... dó de mim? Não mais... procurando... procurando... seguindo os passos nunca estáticos de um raio de luz abençoado...
Se o texto soa amargo, tenham certeza: não é a escrita de um derrotado!
Dolorosas confissões, contrastantes com a nada esfumaçante loja de doces... entregando alguma, mesmo que dura, doçura... ternura...
E vivamos como deve ser... buscando encontrar a conexão que um dia encontraremos... numa estranha beleza... num belo estranho...
Segredos, segredos... derreta o chocolate... reparta o doce comigo... minha irmã e eu... GOD...

Créditos: MInsane
Jeam Camilo para o MInsane
Postado em 24.05.2009

O melhor foi ler no final... Créditos: Minsane JEAM CAMILO! Uhuuuu! Me segura agora! Quem quer?

domingo, 24 de maio de 2009

Circularizando....

Pessoal, desta vez, voltei belíssimo e pra ficar REALMENTE.... não decepcioná-los ei!

De presente, o conto de um homem que perde seu grande amor e fica piradinho, não distinguindo se está são ou não....e o leitor entra na paranóia dele... ler para crer como acaba esse impasse....


CIRCULAR



São quase cinco... ou quase isso. Ou talvez já tenha passado. Não sei. Não lembro. Aliás, não me lembrarei de nada até quando estiver bem acordado ou até que alguém venha me acordar e me contar do inferno de cada dia. Inferno de TODO dia. Todo o dia.
Contar o quanto fiz e bebi a noite passada (ou terá sido a outra?). Não lembro. Eu tento, eu juro que tento levantar! Olhei pra cômoda e a garrafa de vodka (urgh!) ainda estava lá, mas tava pela metade... não é possível dormir só com meia garrafa. Juro que fiz força, mas demorei algumas horas (na verdade, minutos intermináveis que a cabeça não registrava por burrice, ou bebidice mesmo), pra me levantar. Ave! Que ressaca! Que solidão! Estranho como farreamos felizes e acordamos... a sós. Na verdade, algumas farras com amigos ou amantes são mais solitários.
Mas levantei. Direita? Esquerda? Pra onde seguir? Puta, que sede! Vou beber essa água... opa... é a vodka. A água fica onde mesmo? Ai, caramba, a cabeça ainda dói!
Corredor. Minha nossa! ... que bagunça! Um maço de cigarros. Peraí! Mas eu não fumo! Mas isso é hoje. Talvez ontem eu tivesse fumado! Um sapato de mulher embaixo da cômoda que estava com o maço em cima. Por Deus! Eu nunca usei um sapato de mulher! Nem é meu, seu estúpido! ...deve ser daquela menina de ontem... ou terá sido a de anteontem? Não consigo lembrar... todas são iguais... os dias são tão iguais... as noites também. Ontem fez um ano que minha garota se foi. Garota durona, linda, do tipo 1,70, morena, corpuda, uns olhos!, uma boca!, uma... bom, isso só interessa a mim. Ou interessava. Ah ta! Quem sabe da bebedeira tenha sido isso? Comemoração de um ano de fossa! Mas tenho a leva impressão de que eu comemorei isso na semana passada... ou talvez eu tenha comemorado o fato de faltar uma semana pra completar um ano... Acho que comemoração era a palavra certa antes da bebedeira. Depois sempre vinha decepção, melancolia e uma dor de cotovelo desgraçada ao lembrar que ela tava bem e com meu ex-melhor amigo. Mas isso foi há sete meses... Será que estou enlouquecendo? Não consigo colocar as idéias em ordem! O tempo, as histórias, estão se entrelaçando de forma forte demais... tá dando um nó incrível nessa cabeça afundada em álcool.
Cheguei no banheiro. Tinha um batom lá. Terá sido da mesma menina do sapato? E desde quando eu saio com meninas que fumam? (Desde que ela começou a fumar, babaca!). Duas escovas de dente? (De repente, ela pode voltar!). Depois que eu mijei, dei descarga, mas o som saiu tão diferente! Sei lá... será que alguém entupiu essa droga? Fui pra sala. Cara! Tinha outros três ex-amigos meus lá! Tinha mais quatro meninas lá (qual delas devia ter sido), e uns quadros que eu não me lembrava de ter comprado... talvez eu mesmo tivesse pintado, mas essas habilidades eu reprimi há doze meses.
Trezentos e sessenta e tantos dias... ou terá sido a semana passada? O que aquelas pessoas estavam fazendo ali? Senhor! Será que isso é um sonho? Algo entre Almodóvar, Picasso e Cortazar. Mas preciso comer algo. Não tava com fome, mas ás vezes é bom. Aquela cozinha definitivamente não era minha. As facas nunca ficam do lado esquerdo da gaveta. Talvez eu tivesse mudado há quinze dias... eu sempre quis mudar! Ou a diarista botou no lugar (deve ter achado esquisito encontrar facas no banheiro). Abro a geladeira. Tava mais frio fora. Tinha um pedaço de bolo (aniversário? Meu? De um ano de partida? Ou de uma semana para um ano? Quem sabe o aniversário de um ano seja semana que vem? Ou talvez, ainda, o aniversário de um ano tenha sido há um ano? Como lembrar? Como esquecer...
Acabei sentando à mesa com um copo de café na mão. Tava muito frio, o que me fez pensar que o fiz há três milhões de anos. Espera aí... mas existia café há três milhões de anos? Gota em gota... a água pingava da torneira. O encanador não veio aqui mês passado? Talvez eu tenha quebrado de novo... um despertador começou a berrar. Tinha, como todos os dias, acordado antes dele. Eu me deito e ele é a única coisa que funciona. Durmo. Sonho pouco... acordo e fico olhando dolorosamente prá ele. Mais uma noite se passou e a cabeça fica o dia todo pesando. Quando eu não tô em casa, não lembro dele. Mas, ao voltar, de madrugada, vejo quanta falta ele fez... meu único companheiro. Os ponteiros se mexem e todos se vão... e tudo se vai... e o tempo permanece... me torturando. Lembrei que precisava trabalhar. Como é que essas pessoas foram parar aqui?
Rua. Padaria. Café de novo. Quente agora! Pedestres, ruas, o semáforo verde... amarelo... vermelho... verde...faixas... pessoas, cheiros, postes. Um ônibus (eu devia ir num desses), mais gente. Gozado... parece que eu os conheço, mas ninguém me olha... um outdoor imenso com um coração estampado... deve ser comercial de calcinhas ou perfume, ou sei lá o que porque eu só reparei no coração... empresa, segurança, elevador... agora com três consoantes: CHeFe! Isso, eu sabia que conseguiria! Cabeça na lua, agora sol, depois estrelas e idéias vagas depois de não conseguir dormir, nem sonhar. Bronca, almoço, sobremesa sobre a mesa... torta de alguma coisa... nada desceu, só parei no terceiro andar. Aproveitei que ninguém entrou. Foram quatorze andares só... e só comecei a chorar no terceiro andar. Cinco horas... esse horário é perseguidor e implacável. Saí. Quase trombei com a mocinha bonitinha que sempre me olha e eu nunca a enxergo direito. Hoje não foi diferente. Quase um carro me atropelou, ou eu quase me joguei... um senhor que eu encontro todos os dias me disse as primeiras palavras de nossa muda e recíproca amizade entre desconhecidos.: - Você está bem? Não respondo e ele entende. Na padaria da esquina tinha uma prateleira elegante. O rapazinho de lá me cumprimenta muito sorridente... talvez eu venha aqui com certa freqüência. Comprei uma garrafa de vodka. Tava sem grana mas... SURPRESA!, já tinha conta lá.
Prédio, porteiro, escada. Elevador, seis andares só... subindo. Chego. O som ligado. Tinha demorado na rua. Porta fechada... sem tranca. O porteiro tinha me falado alguma coisa... sei lá. Respondi: - Hum hum... Obrigado, boa noite pra você também e entrei no elevador, agora, em casa. Ela estava vazia (esqueci de novo o rádio ligado?). sem ex-melhores amigos... sem quatro garotas. O cigarro continuava lá e o batom também. O sapato, não. Tinha um monte de louças para lavar. Mas a diarista não veio ontem? Ou será amanhã que ela virá? Talvez o pessoal chegaria mais tarde. Tinha combinado na festa de três dias (ou terá sido quatro ou cinco?) dias atrás. Ou talvez eu tenha que ir buscá-los naquele bar... ou na outra boate. Com quantas ainda? Quantas mais? Quantas noites? Mais? Outro gole. Quantas iriam me fazer pagar? Já não foi tão caro só a partida? Partida de futebol! Amanhã á tarde! Peraí... parei com o futebol quando comecei a vodkal.
O engraçado é isso! Tudo muda mas é tão igual! Os lugares que vou... me parecem estranhos, mas é onde sempre fui. Se algo mudou foi em algum ponto de mim que não consegui entender. Ao menos eu lembrei que tinha que trabalhar. Há sete meses e três empregos eu sabia... ou não lembrava. Tô melhorando. Hoje lembrei que não fumava. O cigarro não podia ser meu. E talvez nem essa casa. Duas escovas de dente? Um batom e sapato? Será que sou um traveco? Acho que não porque o número não era o meu. Era menor como meu coração piegas.
Eu soltava pipas. Não tem nada a ver, mas me lembrei disso agora e gostava sabe... ninguém ligou.
Ninguém ligou... acho que já cortaram a linha ou eu tirei o fio.
Tudo é igual. Todos os dias... todas as horas... todas as noites e pessoas. Se ela deixou o batom e o cigarro... ela vai voltar. Hoje avancei mais um pouco. Lembrei que ela é quem fumava e usava batom. Amanhã quem sabe eu me lembre do que aquele povo tava fazendo aqui, na minha sala. Mas eu durmo fora de hora, sem hora, nem sei se o povo ficou aqui a noite passada. Não lembro, não consigo me lembrar de nada. Só aos poucos. Melhor assim. Posso fazer algo diferente. Diferente sem eu saber porque apaguei o que eu sabia com o último cigarro que fumei numa madrugada dessas aí... mas eu não fumava! Quem garante? Eu não me lembro... Mas estou progredindo. Quem sabe amanhã? Ou essa música é longa assim ou ta tocando no repeat desde que eu me lembro. Quando? Puxa! Já é amanhã! Preciso ir dormir porque nem consigo enxergar direito. Meia garrafa de vodka misturada com uma vida inteira sem paz para dormir nos últimos trezentos e sessenta e tantos dias... ou terá sido a semana passada? Mas eu não uso sapato de mulher, nem uso batom como um travesti, quando comi a torta de sei lá o que no quinto andar (ou no terceiro que eu vi a mocinha que me olhava?). A garrafa de vodka tinha 1,70m, parecia água de longe e que olhos! O Almodóvar teve uma semana de bebedeira com o Picasso e o Cortazar me despedirá essa manhã. Ou talvez já o tenha feito há trezentos e sessenta e tantos dias... ou será sido a semana passada? Não me lembro do meu ex-melhor amigo ou das facadas na xícara de café gelado, agora quente. A torneira quebrou quando eu fui na padaria comprar o porteiro pra escada da empresa que tem três cores no farol... amarelo... verde... ver... ver... melho! É a cor do batom! O telefone não pega porque eu cortei o vodkal... na partida do bolo que já tava lá desde a semana passada. Ou terá sido há trezentos e sessenta e tantos dias? Lembro que fumei o cigarro na madrugada que a pipa partiu. Desde que você partiu. E tudo, e todos, e todas as pessoas e todas as madrugadas têm sido iguais. E tudo é igual. E eu não lembro de nada. Desde agora. E cada dia eu tento. Hoje descobri que não sou um travesti (eu acho) e fumei um cigarro me afogando na bebedeira de cada noite... estou entorpecido... sou sozinho. Sou e estou. Qual é a diferença? O importante é que eu decidi lembrar e cada dia descubro alguma coisa.
Amanhã, que já é hoje, talvez eu lembre quem eram aqueles e porque estavam ali e o que aconteceu com a outra garrafa de vodka (fui bebendo pro serviço?). Mas o sono (talvez) está chegando. Cochilo. Acordo antes do relógio. De novo. Lembrei disso. De novo. Mas não consigo enxergar. Vou olhar pro tempo até ele berrar no meu ouvido e eu acordar. Ou tentar. O que já é um começo. Será que ela vai voltar?
Fixo meu olhar, pelo que eu me lembre, como todos os dias no desperta a dor. Quase consigo me despertar. Da dor. Ei! Peraí! Acho que consegui!
São cinco... ou quase isso. Ou talvez já tenha passado. Não sei. Não lembro. Aliás, não lembrarei de nada, até quando estiver bem acordado ou até que alguém venha me acordar e me contar do inferno de cada dia. Inferno de TODO dia. Todo o dia.
Contar o quanto fiz e bebi a noite passada. (ou terá sido a outra?)
Não lembro.
Eu tento, juro que tento.