quarta-feira, 7 de julho de 2010

a dor-me Ser


Eu estava andando por entre pedras e espinhos...

Sem me incomodar com as feridas abertas pelo caminho

Eu deitei sobre um esqueleto e vi a imagem da morte nele...

Deus cansou-se de me dar o livramento...



Eu orei para que meu amor voltasse

Implorei pela misericórdia

Eu limpei meu rosto ante o espelho

As lágrimas esvaíram-se, mas o peito ainda chora...



Eu enxerguei um muro com lamentações

Possível de ser escalado

Um homem moreno me arrancou de mim

Sem a intenção de ser o mais amado



Eu esperei pela salvação e pela cura das dores internas

Eu vi uma possível redenção ao olhar as nuvens carregadas

Como se a esperança viesse delas e das gotas caídas logo após...

Os demônios vieram me cobrar dívidas antigas... e eu ainda não posso pagá-las...



Os poemas e rimas e canções,

São temas de amor errados

Se caí em tentação foi por descuido, não descaso

A dor sangra e rasga peito



É preciso acreditar num mundo melhor...

Na existência do amor...

Eu ainda acredito num mundo melhor e no amor

Eu ainda acredito em mim



Eu amo...

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